16 janeiro 2015

Matemática e linguística

Há bons motivos para ires ao cinema
este fim de semana!


Alan Turing foi um cientista e matemático britânico que, durante a Segunda Guerra Mundial, decifrou vários códigos nazis. O "decifrador de códigos", como ficou conhecido, é hoje encarado como um dos matemáticos mais brilhantes da era moderna, um dos pais da «computação»,conseguiu um extraordinário feito ao decifrar os códigos gerados pela máquina 'Enigma', a partir da qual os nazis enviavam as suas mensagens secretas.
Enigma era o nome da máquina eletro-mecânica de criptografia com rotores, utilizada tanto para criptografar como para descriptografar mensagens secretas, usada na Europa na década de 20. Foi adaptada pelas forças alemãs na década seguinte, pela facilidade de uso e a suposta indecifrabilidade do seu código.O facto de os Aliados terem conseguido desvendar as cifras da Alemanha nazi acelarou o final da Segunda Guerra Mundial, segundo alguns estudiosos, em dois anos, poupando muitas vidas.




Título original:The Imitation Game
Tipo de Filme:Thriller
Realizador:Morten Tyldum
Atores:Benedict Cumberbatch, Keira Knightley, Charles Dance e Mark Strong

Sinopse:
"Na liderança de um grupo de académicos, linguistas, campeões de xadrez e analistas, Turing foi reconhecido por quebrar o até aí indecifrável código da Enigma, a máquina utilizada pelos alemães na 2ª Guerra Mundial. Um retrato intenso e memorável de um homem brilhante e complicado, “O JOGO DA IMITAÇÃO” relata a história de um génio que sob extrema pressão ajudou a encurtar a guerra e, consequentemente, salvou milhares de vidas."



Dois matemáticos portugueses resolveram homenagear Turing com um estudo 
sobre o código da Enigma. Fica o desafio para os mais curiosos.
Turing e a Enigma, de António Machiavelo e Rogério Reis, Departamentos de Matemática e de Ciência dos Computadores Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, disponível em http://www.dcc.fc.up.pt/~rvr/resources/Textos/EnigmaTuring.pdf, acedido em 16 de janeiro de 2015

2 comentários:

  1. O H(h)omem

    Ha sentimentos!
    Sem um pingo de maldade.
    Se não fosse o proprio pensamento,
    A ressurgir tal animalidade.

    Tal como a hiena
    Que se esconde do leão.
    ELE até tem pena
    De lhes ter dado coração!

    E dizem que são diferentes
    Dos demais aparentados
    Pensam com as suas mentes:
    -Neste mundo tão apertados!

    Exame

    Examino o meu fado
    Com alma de examinador
    Sem querer encontro riscado
    A minha vida de sonhador

    Viro a pagina em euforia:
    -Será que se vê no verso?!
    Não se vê ,nem letra vazia
    Apenas o futuro submerso.

    Seppuku

    Ó samurai honrado
    O que procuras no chão ?
    Jaz ali esventrado
    Quem perdeu a salvação.

    Alter(nativas)

    Não paro de pensar
    Naquela amendoeira
    O tempo está a acabar
    Sem ter nada na algibeira

    Para que colher o fruto
    Se ele acaba por cair
    Que caía eu faço luto
    Por um bem que há-de vir

    Viagem

    Encontro o meu fado
    Outra vez perdido!Mesmo ali.
    Sem o ter encontrado
    Morri!

    Sete

    São precisos apenas sete
    Para enterrar um passado
    Que vida de marionete
    Depois que venha mais fado!

    Eu pensado

    Surgi sem me conhecer
    Nem no passado talvez.
    Algo me fez acontecer
    Com demasiada rapidez.

    O tempo que leva o pensamento
    Dá tempo para o tempo pensar
    Enquanto há velas ao vento
    Também há ninfas no mar.

    Na calada da noite são
    Muitos os que se aproximam.
    Muitos perdem-se na escuridão,
    Outros nem sequer rimam.

    Sabedoria

    Sem saber sei
    O que não sei desconhecer ,
    Claro que me assegurei
    Que tu não hás de saber.

    Esvoaçante sem ar

    Eu sou efémero sem fim
    Numa noite sem tempo.
    O que vai ser de mim
    No fim do meu pensamento.

    Quem espera por mim
    Nem por louco aparenta.
    Mas se quer mais que um fim
    Valerá mais que noventa.

    Eu

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  2. Agradeço ao anónimo. Mas gostaria de saber quem é...

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