Estrutura externa – peça em 2 actos;
Ø Estes atos são constituídos por vários quadros, compostos por diversas:
Ø cenas (cada vez que se altera o número de personagens/sempre que entra ou sai uma personagem, temos uma nova cena);
Ø falas - cada vez que uma personagem intervém temos uma fala;
Ø O I acto apresenta, nos sucessivos quadros, os mecanismos do Poder;
Ø O II acto incide sobretudo na resistência contra o Poder.

b) Tempo da escrita: 1961, época dos conflitos entre a oposição e o regime salazarista, intensamente vividos/testemunhados por Luís de Sttau Monteiro, escritor, jornalista, cronista
c) Tempo da representação: cerca de 1h30m/2h
d) Tempo da ação dramática: a ação está concentrada em 2 dias
Espaço físico: a ação desenrola-se em diversos locais, exteriores e interiores; não há nas indicações cénicas referência à mudança de cenários / a cenários diferentes (ver caraterísticas do teatro épico)
Espaço social: meio social em que estão inseridas as personagens, havendo vários espaços sociais, distinguindo-se o meio das várias personagens pelo vestuário (as roupas andrajosas, por ex.) e pela linguagem
Boa tarde Professora. Abaixo encontra-se o meu comentário à pergunta de Matilde de "quem será mais feliz?"
ResponderEliminarMatilde questiona-se acerca de quem será mais feliz – se os justos ou se os inconscientes e respeitados.
Provavelmente quem vive em paz com a sua própria consciência deve sentir-se mais feliz do que aqueles que tudo fazem para manterem ou subir o seu estatuto social mesmo que para isso até tenham de vender a sua própria dignidade e consciência.
A liberdade de pensamento e consciência pode conduzir-nos à forca, mas é a única coisa que não nos pode ser tirada.
Mariana Freitas
12ºB nº19
A liberdade de consciência é o direito de uma pessoa poder formar os seus próprios juízos, ideias ou opiniões sobre si mesmo e sobre tudo aquilo que lhe rodeia.
ResponderEliminarAlguém que «vive em paz com a sua inconsciência e acaba respeitado por todos» nunca se sentirá feliz nem realizado, sentir-se-á inútil - como um instrumento de outrem. Uma pessoa «que luta por uma vida digna e acaba na forca» é um herói e funciona como estímulo ou motor de uma revolução para os outros que têm os mesmos ideais.
Considero que qualquer ser humano tem o direito e o dever de transformar o mundo em que vive num mundo melhor e mais justo, lutando contra a tirania, a traição, a opressão, entre outros.
José Freitas, 12ºB, nº17
Na peça "Felizmente há luar" é-nos apresentado um tema digno de reflexão- o que será mais justo: uma pessoa que «vive em paz com a sua inconsciência e acaba respeitada por todos» ou alguém «que luta por uma vida digna e acaba na forca»?
ResponderEliminarA liberdade de consciência além de ser um direito é também um dever de todos nós e é o que nos distingue dos animais. Ignorar essa consciencialização é anularmo-nos como seres humanos, é desprezarmos a nossa consciência individual para nos acomodarmos à consciência colectiva. Isso não nos torna mais respeitados ou "bem vistos" pelos outros, mas sim hipócritas por seguirmos e aceitarmos o que todos os outros têm por adquirido.
Susana Ribeiro, 12ºB nº26
Que sabor tem o respeito dos outros se não tivermos qualquer mérito nas acções que reconhecem como nossas? É a liberdade humana que atribui valor às coisas, sem liberdade seríamos autómatos e não existiria nem mérito nem singularidade - as máquinas não têm crédito sobre as suas operações, têm-no os seus inventores. A liberdade é preciosa para a condição humana, parte de nós sermos conformados ou dar uso ao espírito crítico inerente em cada um.
ResponderEliminarÉ mais feliz aquele que luta pelo que acredita, independentemente dos obstáculos que vai encontrando, porque está em equilíbrio consigo próprio, do que aquele que nem sequer ousa pôr em causa o que vai claramente contra as suas opiniões, para evitar a sua possível condição de bode de expiatório, situação que podemos ver na sociedade retratada em “Felizmente Há Luar!”.
Inês Vieira, 12º B