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13 junho 2010

Currículo (informação adicional)



Para além das informações e exemplo incluídos no Manual 12º (pp. 318-320), aqui ficam:

10 dicas de conteúdo para criar um modelo de curriculum
Quando alguém for analisar o seu currículo, não vai querer que nele falte nenhum dado essencial, nem que tenha informações desnecessárias que possam prejudicar a análise. Assim:

1 - Nada de pressa.
Prepare-se para dedicar algum tempo à tarefa de criar o seu currículo - ele não vai ficar pronto em 10 minutos, e certamente será um tempo bem empregado.
2 - Faça um diagnóstico.
Procure informações (no site da instituição, por ex.) sobre o que fazem as empresas/as escolas/as instuições para as quais vai entregar o currículo, e que tipo de profissionais/estudantes/investigadores elas procuram. Escreva o currículo dando destaque às características que você tem e que se adequem ao perfil que tal instituição deseja.
3 - Seja original. Para se inspirar, não há problema em ver modelos de currículos divulgados na imprensa ou em sites especializados, mas não os copie. Lembre-se que o seu avaliador provavelmente vai receber vários outros iguais a aquele modelo, e tudo o que você NÃO quer é ser apenas “mais um”.
4 - Seja localizável. As informações de contacto são essenciais. Elas devem vir no alto, em destaque, na primeira folha. Não procure ser mais extensivo do que o necessário: basta ter o nome completo, telefone fixo, telefone celular e e-mail (todos devem estar actualizados e correctos). Informar múltiplos telefones fixos ou múltiplos e-mails deve ser evitado.

5 - Tenha um foco. Faça um currículo separado para cada uma das vagas a que concorre, sem misturar neles aptidões diferentes entre si. Mas não tenha medo de mencionar (mas como nota adicional, sem destaque) no currículo as suas aptidões humanas, bolsas de mérito académico, actividades extra-curriculares, trabalhos voluntários e outros “extras”.

6 - Seja claro, directo e verdadeiro. Um ponto essencial é incluir a informação correta e completa, de forma directa e concisa. Tentar mascarar informações é um risco desnecessário, e pode levar a uma posterior avaliação negativa simplesmente pelo facto de você ter tentado. Se não lhe interessa dizer que concluiu certa cadeira ou especialiazação com 10 valores (em 20), não refira a nota; mas não diga que teve 15! Ou que fala fluentemente filandês, só porque quer um lugar em Helsínquia.
7 - Escreva de maneira informal, mas corretamente. Leia e releia, remova os erros de ortografia e gramática. Pontue, acentue. Entregue para alguém competente rever, e verifique inclusive os dados e números. A última coisa que você quer é que a presença de erros de digitação levem o seu avaliador a acreditar que você não é zeloso, ou que escreve mal.
8 - Seja selectivo. É provável que o seu avaliadorqueira saber se você fez cursos de informática ou de formação em alguma área. Dificilmente ele desejará saber onde fez o pré-escolar ou as disciplinas do ensino básico. Incluir este tipo de detalhe no currículo é praticamente uma confissão de que o candidato não tem nada de mais relevante para informar, ou que não tem discernimento do que é importante. Duas boas razões para sair da pilha dos currículos que serão chamados para a entrevista…
9 - Inclua o essencial. Num bom currículo, não podem faltar as informações de contacto actualizadas, uma caracterização sua (nome completo, data de nascimento, cidade onde mora, estado civil) dados sobre as experiências recentes (empregos, estágios - incluindo período e actividade desempenhada em cada um deles, no mínimo), a formação académica (com detalhes apenas sobre as mais relevantes), e outras actividades e factos que possam ajudar a definir o seu perfil: participação em cursos e eventos, actividades comunitárias, domínio de idiomas, aptidões adicionais (exemplo: dirigir, ter carro próprio…) e outros itens, desde que sejam relevantes para a vaga pretendida!
10 - Invista no visual. Claro que a parte mais importante do seu currículo é o conteúdo, mas você definitivamente não deseja causar má impressão. Imprima com capricho, e entregue originais (e não fotocópias) do seu currículo. Se tiver que corrigir alguma coisa, simplesmente edite e imprima de novo, nada de alterar escrevendo com esferográfica sobre o seu original desactualizado.


E lembre-se sempre: nada de excessos. A sabedoria está no equilíbrio!


Consultar Fac. Engenharia Univ. Porto (Exemplos já adaptados ao EUROPASS - EXPLICA, DEFINE E EXEMPLIFICA. Muito actual e prático para bolseiros, estudantes universitários, candidatos a estudar, estagiar ou trabalhar em qualquer país da Europa).


Saber mais sobre Europass em:
http://europass.cedefop.europa.eu

Saber mais sobre ENSINO SUPERIOR (sítio recomendado):instituições, oferta formativa, reconhecimento e mobilidade internacional, equivalências...
Processo de Bolonha - Links:
www.bologna-bergen2005.no





11 junho 2010

Temas de desenvolvimento

Pintura de EDWARD HOPPER

A solidão urbana de Faye Wong

Para além das sugestões colocadas em edições anteriores - e das imagens que também gostava que tentassem utilizar como motivo de reflexão escrita - aqui deixo mais algumas afirmações polémicas, susceptíveis de dar bons temas para pensar e escrever.



Cada vez mais, somos de lado nenhum, (…) não temos nenhum sentimento de pertença ao local, e por isso dizemos: “vivo em Lisboa”, “vivo no Porto”, “vivo no Algarve”, etc. Sem nos darmos conta, vamos ficando sem raízes e cada vez mais sós. Na verdade, uma solidão crescente habita as ruas, mesmo que nelas caminhem multidões.


Maria Rosa Afonso, VISÃO, 08 Junho 2009.




Num texto de 200 a 300 palavras, defenda ou contrarie esta posição sobre o desenraizamento e a solidão crescente das nossas sociedades. Fundamente a sua posição com dois argumentos e dois exemplos.




09 junho 2010

Deveres e cidadania


Na sequência do encontro de revisões e esclarecimento de dúvidas, deixo um texto e uma ligação relacionados com a cidadania.

Lembram-se da questão levantada em aula acerca de temas muito falados, que parecem muito fáceis e  óbvios? Sobre a vastidão do tema...É preciso centrar num aspecto essencial. Como viram, a prova de exame normalmente ajuda, pois delimita não só o tema como a âmbito da reflexão. Dêem atenção ao texto que estiver na prova como ponto de partida!!! Não é para encher, é um guia!


Cidadania também implica deveres


No passado, os direitos opunham-se ao arbítrio monárquico ou ditatorial que impunha as suas obrigações à obediência do povo. Hoje, e após um longo período de paz e de bem-estar, a grande maioria dos cidadãos habituou-se a exigir sempre mais direitos esquecendo-se, por vezes, dos seus deveres para com a colectividade.


Regra geral, na lei os direitos são mais acentuados do que os deveres. Estes implicam o desenvolvimento do sentido das responsabilidades em relação a si mesmo e aos outros pressupondo um equilíbrio entre o individual e o colectivo e entre os direitos e os deveres.


Os deveres dos cidadãos consistem, no fundo, num conjunto de obrigações para com quem garante os seus direitos e para com os outros cidadãos. Estas obrigações são, por exemplo: o pagamento de impostos; o uso de serviços públicos; o pagamento da segurança social; o cumprimento da Lei; o respeito pela autoridade; a preservação do meio ambiente; o respeito pelas regras de tolerância e cortesia no relacionamento com outros cidadãos.


O pressuposto de que a obtenção e o exercício dos direitos só existem se os cidadãos cumprirem os seus deveres e de que a cada direito corresponde um dever, traduz o equilíbrio necessário para garantir uma cidadania plena.”

(207 palavras. Adaptado e com destaques)



Texto original em

06 junho 2010

Imagem para pensar/escrever

Lê, analisa, dá um título.







05 junho 2010

Cidadania europeia - duas posições divergentes


A propósito do 10 de Junho, deixo duas afirmações sobre a cidadania europeia, retiradas, respectivamente, da comunicação do Prof. António Barreto, comissário das Comemorações, e de um testemunho, publicado no DN, de um jovem licenciado actualmente a viver na Polónia (cidade de Cracóvia). São duas afirmações muito disitintas. Lê-as com atenção.

A) A cidadania europeia é uma noção vaga e incerta. É um conceito inventado
por políticos e juristas, não é uma realidade vivida e percebida pelos povos. É um pretexto de Estado, não um sentimento dos povos.
Prof. António Barreto, discurso do 10 de Junho


B)Relacionando-se com os portugueses que estão em Cracóvia - "umas dezenas" -, Tiago [jovem português] dá-se com gente de toda a Europa. E sente, diz, "um enorme orgulho em ser europeu". Ser cidadão europeu, diz, "não é apenas um conceito teórico, é algo que hoje em dia existe na prática e que é vivido por milhões de pessoas. Quando olho para o mapa da Europa, sinto que é infinitamente mais pequeno do que o imaginava quando criança. Imagino que me conseguiria sentir "em casa" em muito pontos da Europa. DN
Num texto de reflexão, toma partido a favor de uma das posições aqui expressas, sustentando as tuas ideias em dois argumentos e dois exemplos.
Não é obrigatório refutar a posição contrária, mas podes fazê-lo, para treinar a tua argumentação; podes começar por uma frase concessiva - Embora concorde parcialmente com / embora reconheça/ apesar de também considerar importantes - para a seguir reforçares a tua posição.

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03 junho 2010

Imagens para pensar + síntese informativa

Aqui ficam algumas imagens que poderão dar boas reflexões escritas.





Leitura de imagem

INTERPRETAÇÃO
Face a uma imagem procura identificar:

- a sua natureza: desenho, pintura, fotografia, montagem...
- o contexto em que surge (jornal; exposição; ilustração de livro; cartoon de imprensa)
- o tema/o motivo tratado - assunto da actualidade representação de figuras/situações...
- os elementos que compõem a imagem e a relação com o texto, se houver
A partir desses elementos, procura fazer a interpretação da imagem, chegar à intencionalidade com que é utilizada e às possíveis sugestões que a interpretação da imagem veicula.


Cada imagem exerce no contexto em que surge uma determinada Função:(Só destaco as principais)


Função informativa (ou referencial) – a imagem fornece informações concretas sobre acontecimentos e elementos da realidade, testemunha dessa realidade.
Ex: os retratos e as fotos das reportagens, na comunicação social.

Função argumentativa – a imagem procura persuadir, convencer, levar a determinados comportamentos, como acontece na publicidade (comercial ou institucional) e na propaganda.

Função crítica – a imagem não apenas informa, mas procura revelar e denunciar situações. As caricaturas e desenhos humorísticos, os cartoons, assentam nesta função crítica.
  • Função estética – a imagem visa a satisfação e o prazer do belo, valorizando as os elementos que a configuram como as linhas, as formas, a cor, a luz…