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05 novembro 2006

Lista de Livros para o Contrato de Leitura


Sausalito, Baía de S. Francisco
USA, Set.06 N.S.




Ler é viajar

Não percas o barco.

Aqui fica a lista de Livros sugeridos pelo Ministério da Educação para Leitura recreativa pessoal, de acordo com o estabelecido no âmbito do Contrato de Leitura.

Quem não ficou com cópia do exemplar fornecido em aula, pode consultar directamente o documento clicando em
Ministério da Educação.


Perguntas, comentários e críticas a esta lista, omissões que aches imperdoáveis ou referências a leituras que já tenhas feito e queiras recomendar, serão bem vindas.


Aqui fica também o sítio onde poderão consultar os Parâmetros de Correcção/Níveis de Desempenho da escrita de um texto longo (expositivo, argumentativo, comentário ou afim) no EXAME do 12º, 2006.

Temas e Problemas II - A FOME

Mapa da Fome no mundo
Fonte: FAO (Food and Agriculture Organization)

Relatório FAO: riqueza mundial aumenta e fome mantém-se

Mais de 850 milhões de pessoas estavam subalimentadas entre 2001 e 2003, segundo o relatório anual sobre Segurança Alimentar da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), apresentado hoje (30/10) em Roma.
No documento, divulgado na 32º sessão do comité de segurança alimentar mundial da FAO, a decorrer em Roma até sábado, a organização sublinha que este número quase não sofreu qualquer redução desde 1990-92, enquanto que «o mundo é mais rico hoje do que há dez anos».
As últimas estimativas, referentes ao período de 2001-2003, referem 854 milhões de pessoas encontravam-se abaixo do limiar das 1.900 calorias por dia, e que, deste total, 820 milhões viviam em países em desenvolvimento.
Em 1996, a cimeira mundial da alimentação em Roma tinha fixado para 2015 o ambicioso objectivo de reduzir de metade a fome no mundo em relação ao período 1990-92, ou seja, chegar a 412 milhões de pessoas subalimentadas. «Dez anos depois, confrontamo-nos com uma triste realidade: nenhum progresso foi realizado realmente para este objectivo», sublinha Jacques Diouf.
A baixa de três milhões registada nos países em desenvolvimento (de 823 para 820 milhões) é tão fraca que «pode ser atribuída a um erro estatístico», acrescenta o relatório no seu preâmbulo.
«As tendências mais recentes são realmente preocupantes», sublinha a FAO, que nota um aumento de 26 milhões de pessoas subalimentadas entre 1995/97 e 2001/03, após uma baixa de 100 milhões nos anos 80.
A FAO alerta para a situação da África subsaariana, onde o número de pessoas subalimentadas passou de 169 milhões em 1990/92 para 206,2 milhões em 2001/03.
Já na África central (Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo, República democrática do Congo e Gabão) existiam 46,8 milhões de pessoas subalimentadas em 2001-03, ou seja, 56% da população (36% em 1990-92).
Na África subsaariana, a SIDA, as guerras e as catástrofes naturais «obstruíram as medidas tomadas para lutar contra a fome», nomeadamente no Burundi, na Eritreia, na Libéria, na Serra Leoa e na República Democrática do Congo.
Segundo a organização, na República Democrática do Congo - teatro de 1998 para 2002 de uma guerra regional - o número de pessoas subalimentadas triplicou entre 1990-92 e 2001-03, passando de 12 milhões para 36 milhões, ou seja, 72% da população.
A Ásia e o Pacífico, bem como a América Latina e as Caraíbas são as únicas zonas que registaram uma redução do número absoluto.
Para alterar a situação, a FAO insiste na necessidade de investimentos maciços na agricultura, em particular nas zonas rurais.
A FAO coloca nomeadamente a tónica sobre o «círculo vicioso da fome e a pobreza», afirmando que a fome não é só uma consequência da pobreza mas igualmente um das suas causas, porque «prejudica gravemente a saúde e a produtividade das pessoas e obstrui os esforços que realizam para escapar» ao seu destino.

Dez anos depois da Cimeira Mundial sobre a Alimentação representantes de mais de 120 países reúnem-se a partir de segunda-feira e até sábado, em Roma, para analisar os avanços mundiais nesta área.
Os ministros reunidos na 32ª sessão do comité de segurança alimentar mundial da FAO - que decorrerá em Roma entre 30 de Outubro e 4 de Novembro -, estudarão se poderá ser cumprido o objectivo fixado em 1996.
Diário Digital / Lusa
30-10-2006 11:30:58


Temas e Problemas Actuais

Aneis de Saturno
Fonte: ESA
Para consulta, impressão ou pesquisa posterior na página respectiva, aqui deixo alguns dos textos que sugeri em aula. Podem assim documentar-se para planificarem e escreverem o vosso texto argumentativo. Começo pela investigação espacial.
Para saberem mais sobre cada assunto ou irem à fonte que eu usei, incluo algumas ligações (links), que aparecem sublinhadas e são assinaladas com uma cor diferente.

Sabias que Portugal também participa na investigação espacial e que dos nossos impostos uma parte - embora muito pequena - se destina a este fim?
Sabias que a investigação espacial é essencial para muitas das maravilhas tecnológicas que tu usas diariamente e para a melhoria da vida na Terra? Vê se descobres quais e como.

«ESA - Factos e números

O que é a ESA? A Agência Espacial Europeia é a porta de acesso da Europa ao espaço. A sua missão é planear o desenvolvimento da capacidade espacial da Europa espaço e assegurar que o investimento no espaço continua a trazer benefícios para os cidadãos europeus. A ESA reúne 17 Estados membros. Através da coordenação dos recursos financeiros e intelectuais dos seus membros, pode levar a cabo programas e actividades muito para além do alcance de um único país europeu.
Marte
Fonte:ESA
O que faz a ESA? O trabalho da ESA é definir e levar a cabo o programa espacial europeu. Os projectos da Agência destinam-se a descobrir mais sobre a Terra, o seu ambiente espacial mais próximo, o sistema solar e o Universo, bem como desenvolver tecnologias e serviços com base nos satélites e promover as indústrias europeias. A ESA trabalha também em estreita coloboração com organizações espaciais não europeias, para partilhar os benefícios do espaço com toda a humanidade.
Quem pertence à ESA? Os 17 Estados membros da ESA são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Suécia e Suíça. Além destes, o Canadá e a Hungria participam em alguns projectos ao abrigo de acordos de cooperação.
Como se pode verificar por esta lista, nem todos os países membros da União Europeia são membros da ESA e nem todos os Estados-Membros da ESA são membros da UE. A ESA é uma organização totalmente independente.

Onde se localiza a ESA? A ESA tem a sua sede em Paris e é aí que se decidem as políticas e os programas. No entanto, a ESA tem também centros na Europa, cada um dos quais com diferentes responsabilidades.
(...) Além disso, a ESA tem gabinetes de ligação na Bélgica, nos Estados Unidos e na Rússia; uma base de lançamento na Guiana Francesa; e estações terrestres e de rastreio em vários locais do mundo.

Quantas pessoas trabalham para a ESA? Em 2003, o número total de pessoas a trabalharem para a ESA era de cerca de 1920. Estas pessoas altamente qualificadas são provenientes de todos os Estados membros e incluem cientistas, engenheiros, especialistas em tecnologia de informação e pessoal administrativo.
De onde provem o financiamento da ESA? As actividades obrigatórias da ESA (programas científicos espaciais e orçamento geral) são suportadas por uma contribuição financeira de todos os Estados membros da Agência, calculada de acordo com o produto interno bruto de cada país. Além disso, a ESA leva a cabo vários programas opcionais. Cada país decide em que programa opcional deseja participar e o montante da sua contribuição.
Qual é o orçamento da ESA? O orçamento previsto da ESA para 2006 é de cerca 2904 milhões de euros. A ESA opera na base do retorno geográfico, ou seja, investe em cada Estado membro, através de contratos industriais para programas espaciais, uma quantia mais ou menos equivalente à contribuição de cada país.
Quanto gasta cada europeu com a ESA? O investimento espacial europeu per capita é muito pequeno. Em média, cada cidadão de um Estado membro da ESA paga, em impostos para gastos com os programas espaciais, o equivalente a um bilhete de cinema. Nos Estados Unidos, o investimento em actividades espaciais civis é quase quatro vezes superior.
Como funciona a ESA? O Conselho da ESA é o órgão dirigente da Agência. Ele fornece as linhas directrizes básicas com as quais a Agência desenvolve o programa espacial europeu. Cada Estado membro está representado no Conselho e tem direito a um voto, independentemente da sua dimensão ou contribuição financeira.
Endereço da ESA European Space Agency 8-10 rue Mario Nikis 75738 Paris Cedex 15 France Departamento de Comunicação Tel: + 33 1 5369 7155 Fax: + 33 1 5369 7690 »
ESA - Seis novas missões Earth Explorer
seleccionadas para a próxima fase de estudos

26 Maio 2006 - A ESA anunciou a lista das novas propostas para missões Earth Explorer, parte do programa Living Planet da ESA. Este é mais um passo do processo de selecção que irá eventualmente culminar no lançamento da quarta missão CORE, da série de missões Earth Explorer, durante a primeira metade da próxima década.
As seis missões cobrem diversas questões ambientais com o objectivo de aumentar o nosso conhecimento acerca do Sistema Terra e das mudanças climáticas:
BIOMASS – para obter medições globais da biomassa das florestas.
TRAQ (TRopospheric composition and Air Quality) - para monitorar a qualidade do ar e o transporte de longo alcance de poluentes do ar.
PREMIER (PRocess Exploration through Measurements of Infrared and millimetre-wave Emitted Radiation) – para compreender os processos que ligam gases residuais, radiação, química, e o clima na atmosfera.
FLEX (FLuorescence EXplorer) – para observar a fotossíntese a nível global através da medição da fluorescência.
A-SCOPE (Advanced Space Carbon and Climate Observation of Planet Earth) – para melhorar a nossa compreensão do ciclo global do carbono e dos fluxos regionais de dióxido de carbono.
CoReH2O (Cold Regions Hydrology High-resolution Observatory – para fazer observações detalhadas de características dos ciclos de neve, gelo e água. »

Monotorização referente ao Ozono. Vista global em 5 de Novembro 2006.

Fonte dos textos e imagens:http://www.esa.int/