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25 maio 2006

Memórias


Imagem de Peter Blau, «pintor de luz», Potsdam

«Sonho-me a olhar as fotografias. Conheço as caras e não as conheço, congeladas a meio de uma expressão com qualquer coisa de incompleto nelas. Não é que lhes falte vida, têm vida, falta-lhes uma parte do que são, no caso de lhes tocar toco papel, não carne e ainda por cima, em alguns casos, com um rectângulo de vida a separar-nos.» António Lobo Antunes, VISÃO, 29 de maio/06

A escrita é sempre, também, como a fotografia, uma forma de enganar o tempo, de tentar subtrair-nos ao esquecimento.
A infância que haveis vivido há muito pouco tempo é já tão pretérita que vocês sorriem ao olhar os vossos retratos, os pequenos filmes caseiros.

Deixo-vos o convite para lerem alguns dos nossos melhores memorialistas, como Raul Brandão. Comecem por espreitar-lhe as biografias e a referência às obras. Num ou noutro caso, encontrarão alguns excertos disponíveis.